O título do post é "PORQUÊ O MERCADO LIVRE ESTÁ ACABANDO COM OS COLECIONADORES DE HQS".
Abaixo vocês podem ler a matéria e verificar os comentários dos leitores, inclusive o meu!
http://pipocaenanquim.com.br/2011/05/por-que-o-mercado-livre-esta-acabando-com-o-mercado-de-colecionadores-de-hqs/
Achei interessante mas não concordo nem pouco, com a opinião expressada.
Sou colecionador desde o advento da Internet, e digo com certeza, os preços praticados hoje nos sites de compra e não são nadas diferentes do que era praticado antes.
O Alexandre esqueceu no seu post, simplesmente da lei que rege os mercados, a lei da oferta e da procura!
Coloque a venda uma Ferrari por R$ 20.000,00 e um fusca por R$ 1.500.000,00. A Ferrari vai ter centenas, senão milhões de compradores, já o fusca......A comparação exagerada, é só para mostrar como funciona a lei!
No seu post, ele "arrasa" com a categoria de comerciantes de HQ's.
Eu pessoalmente conheço e já negociei com a grande maioria dos "grandes" negociantes do Mercado Livre e Estante Virtual, e em nenhum momento, vi nestes figuras de especuladores, aproveitadores, corruptos e etc...
Ao contrário, muitas das minha coleções foram adquiridas e completadas, através destes vendedores, a quem devo agradecimentos!
Jamais teria tido acesso a um vendedor lá de Fortaleza que tinha a venda um raro exemplar do Almanaque do Gibi de São João de 1942, caso não fosse o "famigerado" Mercado Livre e seus membros. E mais,ele me vendeu por R$ 600,00, sabendo que se colocasse anuncio nos sites alcançaria um valor muito superior.
Tem mais, estes sites fizeram tão bem ao mercado que ao meu entender, a valorização dos gibis está se dando, porquê antes as pessoas não tinham acesso a informações como estão tendo agora.
Os Blog's, e sites especializados estão divulgando informações que antes estavam nas mãos de poucas pessoas.
Hoje um autor de quadrinhos pode produzir sua obra e negociar exemplares através dos sites.
Hoje uma coleção de Gibis tal qual o Fantasma, Tex, Tio Patinhas é um investimento, que pode ser convertido em espécie a qualquer momento.
O Alexandre compara alguns itens americanos com os brasileiros, mas sempre esquecendo, que a oferta e a procura é quem determinam os preços.
Os americanos tem várias revistas que foram reeditadas em períodos distintos, tipo a Action Comics (primeira aparição do Super-Homem), mas que têm preços diferenciados. Se for para ler, compre uma reedição, se for para sua coleção, e seu desejo é ter a primeira edição prepare-se para pagar uma fortuna.
Revistas que tiveram grandes tiragens por mais antigas que sejam, não tem preços elevados. Já exemplares de tiragens recentes, mas que tiveram tiragens limitadas tornam-se itens caros devido a escassez. Citei no comentário que fiz no site as edições 09/10 e 11 do Ken Parker do CLUQ (ano 2002), que tiveram edições limitadas de 500 exemplares, já estão esgotadas na editora e que têm alcançado preços entre R$ 600,00 e R$ 1.000,00 por unidade. Outra dado importante, quando um vendedor oferta um destes itens, o preço inicia-se a R$ 1,00!
Revistas da Ebal de 1948, encontram-se por R$ 15,00 a R$ 20,00 devido a grandes tiragens que estas tinham na época.
E fica aqui a minha opinião de que no futuro a internet e os sites de compra e venda, serão absolutos, mas para isto necessitaremos dos "famigerados" operadores (vendedores e compradores), que além de tudo se tornam amigos do colecionadores!
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