domingo, 25 de agosto de 2019

A Estranha Tio Patinhas nº 1 de Novembro de 1998!

Mais uma curiosidade das revistas Disney no Brasil!
Neste sábado (24/08/19), depois de alguns meses sem frequentar a feira da praça 15, voltei para reencontrar os amigos e participar de uma gravação para o para o programa Como Será da Rede Globo juntamente com os amigos da Confraria dos Gibis.
Chegando na feira faço sempre um passeio por entre as bancas dos amigos que vendem revistas em quadrinhos. Em uma delas encontro um belo lote de revistas Tio Patinhas da Editora Abril e compro!
Observando as numerações noto que tem um exemplar com a numeração 1 na capa e na borda da capa e estranhamente, internamente está nº 400!
Eis que chega meu amigo que conhece quase tudo de Disney, o André (SEBO DA BIDI) e me explica que existe uma teoria que a editora Abril teve a ideia de reiniciar as numerações das suas revistas no Brasil na época.
Não se sabe se o que ocorreu foi apenas um teste regional que não vingou, pois em algumas cidades chegou apenas a edição nº 401 ou encalhe em edição única.
O que chama a atenção é que na capa do exemplar consta 132 páginas.A primeira história do exemplar é "O Lixo de Milhões" que tem início na página 3 e vai até a página 13, depois duas páginas de classificados e a a história do professor Pardal que vai das páginas  16 a 21. Na página 22 propaganda do Mickey nº 589 e da página 23 até a 34 a História do Donald " A Viagem Surpresa"  e aí começa a edição nº 400 que vai da página 3 até a 100 contando a capa traseira.
As medidas do exemplar são 13,5 X 19,0. Aparentemente sem refile de encalhe como aparenta a edição.
Mais uma loucura que vai transforma está edição em uma das mais raras das coleções disney no Brasil como foi a tio patinhas com as crianças!
Vejam as capas das duas edições e tirem suas conclusões e corram atrás para não deixar este "buraco" na sua coleção!
Obrigado André pela dica da postagem!









sábado, 12 de janeiro de 2019

Fantasma de Prata 1943 e Hélio Guimarães Cardoni seu criador!

Dia de arrumação sempre aparece uma novidade!
Hoje foi dia do Fantasma de Prata e seu criador Hélio Guimarães Cardoni.
Criador do Fantasma de Prata. Publicado na revista Guri nº 68 de 15 de Março de 1943
"Hélio Guimarães Cardone nasceu no Rio de Janeiro, no dia 12 de junho de 1924, em Vila Isabel. Iniciou sua vida profissional em 1940, como desenhista de histórias em quadrinhos, ganhando um concurso instituído pelo Suplemento Juvenil. Ali ilustrou “Glórias vivas do Brasil” e fatos de nossa história e dos povos das Américas, com muitos textos de sua autoria.
Foi colaborador de “O Malho”, “Ilustração brasileira” e “O Tico-Tico”, ilustrando textos dos colaboradores da Academia Brasileira de Letras; Ilustrou livros infantis para Lúcia Benedetti; Publicitário, foi diretor e fundador da Herald Propaganda e free-lance, respondendo pelas promoções da Grapette, Crush, Coca-Cola, Destilaria Continental e outras Agencias (layout e arte final).
Representou o Brasil em 1947 no México, no “Encontro de aproximação dos povos” instituído pela Pan American em todo o mundo. Foi Membro Honorário da Sociedade Literária do Colégio Militar do Rio de Janeiro. Projetista de arquitetura, urbanismo, hidráulica de saneamento, do Serviço de Estudos e Projetos do Rio de Janeiro (1940-1965).
Foi Coordenador do Plano Diretor do Rio de Janeiro, de autoria do arquiteto Sérgio Bernardes (1965).
Suas habilidades para as artes plásticas foram desde a pintura a óleo, cerâmica, porcelana, guache, bico-de-pena, aquarela, nanquim. Mas se tornou mais conhecido em Rio Branco (Acre), quando foi o responsável em 1972, pela primeira decoração natalina (e depois a decoração carnavalesca da cidade de Rio Branco). Foi nesse período autor de raras exposições e de mostras de realização do governo. Teve também incursões no campo da heráldica, tendo criado o visual das insígnias da Ordem da Estrela do Acre, além do que foi também professor da cadeira de Publicidade no Centro de Treinamento de Recursos Humanos do Estado.
Hélio Cardone, foi casado com a Dra. Eliza Travassos (Médica). Foi para Rio Branco em 1971, quando instalou seu primeiro atelier na Rua Seis de Agosto.
É o autor da famosa “História do Acre em Quadrinhos” publicada em 1985.
O Hélio foi membro da academia Acreana de letras.

Fonte: Texto extraído do rito da posse do Acadêmico Dalmir Rodrigues Ferreira (Academia de Letras Acreana em 2004).

A seguir a história publicada!
























domingo, 30 de dezembro de 2018

Capitão Estrela! O Herói da fábrica de Brinquedos Estrela!

Um herói que nasceu na esteira do sucesso da Capitão 7!
Conforme meu amigo Antônio Luiz Ribeiro narra:
"Com o sucesso da série de TV “Capitão 7”, a fábrica de brinquedos Estrela resolveu investir num super-herói próprio, uma espécie de garoto-propaganda. Surgiu assim, na TV Tupi do Rio de Janeiro, num horário diferente, o “Capitão Estrela”. Veterano da Segunda Guerra, Capitão era um mutante (em uma época em que essa palavra não estava na moda) com força, inteligência e agilidade acima do normal. E tinha um parceiro juvenil, Menino Brazil (isso mesmo, com "z" ) que, apesar de vir de uma família de humildes sergipanos, era loiro e com olhos azuis. O Capitão era interpretado pelo gaúcho Dary Reis, enquanto que seu nemesis, o terrível Gargalhada Sinistra, ficava a cargo de Turíbio Ruiz. Assim como o “Capitão 7”, o novo personagem virou, além de televisivo, também um herói multimídia, chegando inclusive a ganhar seu próprio gibi em 1961, a revista “Fantasia”, editada pela mesma editora Continental do “Capitão 7”, inclusive com os mesmíssimos desenhistas (liderados por Jayme Cortez). 

O gibi do “Capitão Estrela” acabou não agradando o público leitor, e sua revista só durou oito números.Talvez o principal problema tenha sido a confusão visual. Por exemplo, na TV, embora em preto e branco, era evidente que o uniforme que Reis usava era branco. Só que nas capas dos gibis a roupa era vermelha. E seu parceiro nos quadrinhos era o garoto Joel. No final das contas, a dupla do gibi ficou mais parecida com Mr. Escarlate e Pinky do que com a versão da TV. 

Apesar das mancadas, “Capitão Estrela” é sempre lembrado por quem cresceu lendo gibis nos anos 60. Era uma época em que editoras como a Continental/Outubro tinham tomado uma decisão importante: só trabalhar com desenhistas brasileiros. Juarez Odilon, um dos desenhistas da casa, era quem capitaneava o gibi do “Capitão Estrela”. Trabalhou anteriormente para a RGE, no final dos anos 50 e início dos 60, desenhando de tudo, ao ponto de suprir a falta de material americano para séries como Cavaleiro Negro (Black Rider) e Fantasma (de Lee Falk). Depois da Continental, ingressou na EBAL como ilustrador e capista, mas chegando também a desenhar HQs de O Judoka". 

Curtam as capas das revistas do Herói Brasileiro!
É uma das coleções mais complicadas de se completar, apesar das 8 edições somente!









quinta-feira, 13 de setembro de 2018

HQ Inédita do Gedeone Malagola!

A pedido de amigos posto com melhor qualidade HQ do Gedeone Malagola nunca publicada.
A História já foi contada em postagem passada!