O Cavaleiro Negro!

Alguns heróis ficam no imaginário dos colecionadores e mesmo anos depois do fim das edições da revistas, sempre fica aquela vontade de completar a coleção que na verdade nunca tivemos completa em épocas passadas.
O post de hoje é uma homenagem ao meu amigo José Eduardo Peçanha,lá de Macaé, terra do petróleo e de oportunidades.
O José Eduardo é fã do Cavaleiro Negro!
Bem a revista do Cavaleiro é uma daquelas revistas que não fizeram tanto sucesso no seu país de origem (Estados Unidos), mas já no Brasil, tudo foi diferente!
A Revista durou 245 edições, algumas edições extras e 10 belos almanaques, sendo o primeiro de 1955 e o último 1966 (não tivemos almanaques em 1960 e 1965! Foi uma das revistas de faroeste de maior duração nas bancas de jornais no Brasil!
O número 1 foi lançado em Setembro de 1952 e teve uma reedição em 1985 dentro da Coleção Gibi de Ouro, que já falamos no Blog em postagens passadas.
A vida editorial da revista tem passagens interessantes, pois apesar do título da revista ser Cavaleiro Negro, nas edições iniciais o herói dividia as páginas da revista com outros heróis do faroeste como Vingador, Cavaleiro Solitário, Apache Kid, Ringo Kid, Arizona Raines, Sierra Smith, David Crockett, Kit Carson, Daniel Boone,  e  Flecha Ligeira, que tanto sucesso fez,  que acabou tendo sua revista própria.
O fim da revista deu-se não por falta de leitores, mas principalmente por falta de material com o personagem principal da revista. Apesar de ter umas dezenas de personagens para compor as páginas da revista, o material original do Cavaleiro Negro foi escasseando, e a Rio Gráfica com um elenco interno de talentos onde Walmir Amaral era o principal maestro começou a buscar as mais variadas soluções para ter histórias com o Cavaleiro Negro.
Neste período alguns outros heróis eram retocados e transformados no Cavaleiro Negro. Em outro período da revista os artistas brasileiros começaram a escrever e desenhar suas histórias (não apareciam os créditos), mas hoje é fácil identificar de quem eram os desenhos. Eram de Walmir Amaral, Juarez  Odilon, Flávio Colin, José de Arimathéia.
O final da revista deu-se na fase que Walmir Amaral utilizava as histórias do personagem Ringo (de origem espanhola). Quando acabou este material, acabou a revista!
Hoje ainda possível completar a coleção. Suas tiragens eram significativas e vendiam muito.
Interessante é que os números mais procurados são os retocados pelos artistas brasileiros.
Curtam algumas belas capas do Cavaleiro Negro!